24 nov IPhD desempenha papéis essenciais no Workshop da Indústria de Fotônica e Empreendedorismo do LIF
Dentre os dias 30 e 31 de outubro, o Instituto de Física Gleb Wataghin teve o privilégio de sediar o 2º Workshop de Indústria Fotônica e Empreendedorismo, promovido pelo LIF-UNICAMP. Durante esses dois dias, membros do IPhD desempenharam papéis essenciais como Chairs, Palestrantes e competidores finalistas do Programa LIF Empreende
O objetivo do Workshop foi promover a inovação e o empreendedorismo, com ênfase na área de Fotônica, compartilhando tendências, insights e lições valiosas para estudantes e empreendedores interessados em iniciar negócios baseados nas suas pesquisas em tecnologia.
Para estimular a cultura empreendedora e proporcionar ferramentas para avaliação de novas ideias de negócios, o evento possibilitou que os participantes criassem suas próprias conexões por meio de momentos mais descontraídos de Networking com empresas presentes. Além disso, foram realizadas diversas palestras, treinamentos e mentorias com especialistas.
“Overview and key trends in the photonics industry”, o tema escolhido para abrir o Workshop, foi composto pelos paineis Photonics Business Experience in Australia, Europe, United States and Brazil e ESSS | Softwares Ansys: Computer Simulation for Photonic and Optical High End Applications.
Este primeiro dia contou com a participação de diversos membros do IPhD, como Newton Frateschi (Coordenador do LIF – Sisfóton – MCTI) e Dr. Gustavo Wiederhecker (Professor no Instituto de Física Gleb Wataghin, da Unicamp) como Chairs dos paineis de Photonic Business Experience. Também tivemos Ursula Salazar (Estudante de PhD no Lemac) como Chair do painel de Softwares Ansys.
O Day 1 foi finalizado com a apresentação final do Demo Day in Photonics Startups onde a Startup Alfa Sense, escolhida como Best Business Model, foi premiada pelo evento. Como um dos jurados da competição, tivemos o membro do IPhD Thiago Alegre, Professor do Departamento de Física Aplicada da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Físicos, da Sociedade Brasileira de Fotônica e da Optical Society of America – North America.
O Day 2, teve como tema “The concepts of entrepreneurship & turning your photonics research into a business program” e foi dividido em 4 paniess: How to Create your Business Model with the Lean Canvas, Developing A Good Pitch: A How-To Guide For Entrepreneurs, Design Thinking and Innovation e Investment & Intellectual Property. Desta vez, Newton Frateschi inverteu as cadeiras e ocupou o lugar de palestrante para dividir conosco a sua experiência durante o primeiro painel.
Para finalizar o último dia do Workshop, foi realizada a apresentação final de Pitch dos participantes do Programa LIF Empreende, que visava transformar pesquisas científicas em empreendimentos de sucesso. Na categoria Best Business Model, quem saiu ganhando e levou o prêmio em dinheiro foi a 3S Health. Enquanto isso, a NIT/Mandic foi vitoriosa na categoria Voto Popular.
Desta vez, quem representou o IPhD como um dos jurados foi Christiano Matos, Professor Associado da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Seu trabalho atual concentra-se na caracterização óptica linear e não linear e aplicação de materiais 2D e em nanofotônica para o desenvolvimento de (bio)sensores e dispositivos fotônicos.
É importante destacar que a Soliton, uma das equipes finalistas do LIF Empreende, também foi composta por membros do IPhD: pesquisadores e estudantes de pós-graduação. Pedro Pinho, Felipe Santos e Eduardo Gonçalves criaram a Soliton como uma proposta de solução inovadora baseada em cavidades microresonantes acopladas (moléculas fotônicas) com microatuadores integrados, que permite ajustar com precisão as propriedades ópticas dos dispositivos. A principal característica é a flexibilidade no controle da resposta dessas moléculas, tornando-as versáteis na manipulação da luz.
A participação ativa do IPhD no 2º Workshop de Indústria Fotônica e Empreendedorismo destacou o seu compromisso com a inovação, empreendedorismo e pesquisa de ponta em Fotônica. Essa colaboração reflete a sua capacidade de contribuir para o avanço da indústria e estabelecer conexões significativas entre acadêmicos e empreendedores, impulsionando futuros sucessos e avanços, principalmente no Brasil.